terça-feira, 22 de novembro de 2011

Reféns

Trama conta a história da família Millers que é feita refém em sua própria residência

Após Batman & Robin e Batman Eternamente, o diretor Joel Schumacher parece ser metáfora para filmes considerados fracos e clichês, ao menos essa, em geral é a opinião dos críticos de cinema que acompanharam sua última obra: Reféns (Tresspass, 2011) - veja o trailer no final da publicação- , mesmo com a direção de bons longas: Por um fio, Número 23 e Um dia de fúria. Por acaso (ou por falta de opção nas salas de cinema de Brasília, pois me pareceu haver apenas o “aclamado” “Amanhecer” em cartaz) acabei tendo a mesma impressão dos cinéfilos.  

Um filme caro, aquém das expectativas. Cerca de US$ 35 milhões foram gastos na produção que não arrecadou mais do que 16. E parte dessa cifra só foi alcançada por ter no elenco duas estrelas de Hollywood: Nicolas Cage e Nicole Kidman. Mas os nomes não salvaram a trama e, aparentemente, contribuiu para afundá-los um pouco mais.

Kile Miller (Cage) é um negociador do mercado de diamantes, ostenta uma linda mansão, carro de luxo e não mostra atenção pela sua família, cuja matriarca é Sarah (Kidman) desprovida de afeto do marido e também da filha (a apagada Liana Liberato), uma adolescente em crise, a qual pensa que sua vida é medíocre por não poder ir a uma festa com uma amiga, e por ser rica demais. Depois da apresentação dos personagens, logo nos primeiros 10 minutos, um grupo de assaltantes invade a residência dos Millers, cheia de alarmes, com um objetivo: roubar muita grana.

Após a invasão começam as sucessivas trapalhadas dos bandidos, os quais trocam as pernas e não conseguem com que Kile abra o cofre secreto da família, espetacularmente escondido atrás de um quadro.  Ele usa de toda sua experiência para tentar negociar a liberação de sua esposa.
A partir daí, um amontoado de cenas sem coerência são apresentadas ao expectador, como a luta do Nicolas Cage (com a mão quebrada, contra um cara de quase dois metros). Em relação à Nicole Kidman, não há muito que dizer, apenas que sua personagem é irracional na maioria das cenas e fica histérica, ao lado da filha, durante todo o enredo.

Apesar de tudo o filme prende a atenção. A história termina e deixa aquela sensação de que poderia ter sido mais bem aproveitada em muitos aspectos. Fica a dica: Se você for ao cinema e se deparar com “Amanhecer – Parte 1”, assista Reféns e tenha sua própria opinião.

 Ficha Técnica:
Reféns - Tresspass
EUA , 2011 - 91 min.
Ação
Direção:
Joel Schumacher
Roteiro:
Karl Gajdusek



Trailer:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...