quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Rolling Stone elege o melhor guitarrista da história


Eleição realizada, na última quarta-feira (23) pela revista Rolling Stone, entre músicos e críticos, celebrou o lendário Jimi Hendrix como o melhor guitarrista de todos os tempos.


Segundo o guitarrista Tom Morello, Hendrix excedeu os limites da razão ao tocar o instrumento. “Extrapolou nossa ideia sobre o que poderia ser rock”, contou o músico à revista.

Outros ícones do rock, das últimas décadas, foram incluídos na divulgação, como Lenny Kravitz, Eddie Van Halen (oitavo lugar), Brian May e Dan Auerbach.






Lista dos dez melhores guitarristas da história, de acordo com a Rolling Stone:
1. Jimi Hendrix

2. Eric Clapton

3. Jimmy Page

4. Keith Richards

5. Jeff Beck

6. B.B. King

7. Chuck Berry

8. Eddie Van Halen

9. Duane Allman

10. Pete Townshend


Fonte: Reuters


Purple Haze


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Reféns

Trama conta a história da família Millers que é feita refém em sua própria residência

Após Batman & Robin e Batman Eternamente, o diretor Joel Schumacher parece ser metáfora para filmes considerados fracos e clichês, ao menos essa, em geral é a opinião dos críticos de cinema que acompanharam sua última obra: Reféns (Tresspass, 2011) - veja o trailer no final da publicação- , mesmo com a direção de bons longas: Por um fio, Número 23 e Um dia de fúria. Por acaso (ou por falta de opção nas salas de cinema de Brasília, pois me pareceu haver apenas o “aclamado” “Amanhecer” em cartaz) acabei tendo a mesma impressão dos cinéfilos.  

Um filme caro, aquém das expectativas. Cerca de US$ 35 milhões foram gastos na produção que não arrecadou mais do que 16. E parte dessa cifra só foi alcançada por ter no elenco duas estrelas de Hollywood: Nicolas Cage e Nicole Kidman. Mas os nomes não salvaram a trama e, aparentemente, contribuiu para afundá-los um pouco mais.

Kile Miller (Cage) é um negociador do mercado de diamantes, ostenta uma linda mansão, carro de luxo e não mostra atenção pela sua família, cuja matriarca é Sarah (Kidman) desprovida de afeto do marido e também da filha (a apagada Liana Liberato), uma adolescente em crise, a qual pensa que sua vida é medíocre por não poder ir a uma festa com uma amiga, e por ser rica demais. Depois da apresentação dos personagens, logo nos primeiros 10 minutos, um grupo de assaltantes invade a residência dos Millers, cheia de alarmes, com um objetivo: roubar muita grana.

Após a invasão começam as sucessivas trapalhadas dos bandidos, os quais trocam as pernas e não conseguem com que Kile abra o cofre secreto da família, espetacularmente escondido atrás de um quadro.  Ele usa de toda sua experiência para tentar negociar a liberação de sua esposa.
A partir daí, um amontoado de cenas sem coerência são apresentadas ao expectador, como a luta do Nicolas Cage (com a mão quebrada, contra um cara de quase dois metros). Em relação à Nicole Kidman, não há muito que dizer, apenas que sua personagem é irracional na maioria das cenas e fica histérica, ao lado da filha, durante todo o enredo.

Apesar de tudo o filme prende a atenção. A história termina e deixa aquela sensação de que poderia ter sido mais bem aproveitada em muitos aspectos. Fica a dica: Se você for ao cinema e se deparar com “Amanhecer – Parte 1”, assista Reféns e tenha sua própria opinião.

 Ficha Técnica:
Reféns - Tresspass
EUA , 2011 - 91 min.
Ação
Direção:
Joel Schumacher
Roteiro:
Karl Gajdusek



Trailer:

sábado, 12 de novembro de 2011

Olho no lance!


Abaixo, entrevista pingue-pongue que fiz, para a matéria de Webjornalismo, com o narrador esportivo Silvio Luiz.

Silvio Luiz, nome artístico de Sylvio Luiz Perez Machado de Sousa, nasceu em São Paulo, no dia 14 de julho de 1934. Atualmente, trabalha na Rede TV! e é um dos mais reconhecidos locutores esportivos do Brasil.


Descendente de espanhóis, com sete anos passou a acompanhar a mãe, locutora de rádio e TV, no seu local de trabalho. Já adolescente, dava seus primeiros passos no campo esportivo. Trabalhou na TV Paulista, na Rádio Bandeirantes, TV Excelsior, na TV Record (1979-1986) por duas vezes, SBT (1996-1998) e na Band (1986-1996, 1998-2008). Foi diretor de programação da TV Record, e após ter sido repórter de campo, passou a ser locutor esportivo, ganhando aos poucos o posto de titular dos jogos e transmitindo várias Copas do Mundo. Sua marca pessoal é a irreverência ao narrar os jogos, sempre empregando bordões, como “foi, foi, foi ele”, “OLHO NO LANCEEEE...”, “Vai mete um azeite na boneca” entre outros.


Sempre objetivo, Silvio Luiz fala, um pouco, sobre sua carreira de sucesso como locutor esportivo. 

1- Quando você decidiu que era hora de seguir uma carreira jornalística? O fato de a sua mãe ter sido locutora de rádio e TV influenciaram nessa decisão?

S.L- SIM, MINHAS IDAS E VINDAS COM ELA ÀS EMISSORAS.


2- Com quantos anos você iniciou sua carreira? Você já tinha o esporte como paixão ou surgiu de repente?

S.L- COM 15 ANOS. REALMENTE O ESPORTE ERA O MEU FOCO.

3- Qual foi a maior dificuldade enfrentada na sua carreira?

S.L- GRAÇAS A DEUS NÃO TIVE. NAQUELA ÉPOCA O CARÁTER DAS PESSOAS ERA BEM DIFERENTE DE HOJE, ONDE O MEIO ESTÁ REPLETO DAQUELES QUE PARECEM NÃO SABER O SIGNIFICADO DA PALAVRA.

4- Você já passou por vários canais de televisão. Após ter sido repórter decidiu virar locutor. Como se deu essa mudança?

S.L- FOI UM PEDIDO DO PAULINHO DE CARVALHO, DEPOIS DA MORTE DO GERALDO JOSÉ DE ALMEIDA.

 5- Você torce por algum time? Como é narrar um jogo do seu time? E se ele não estiver bem na partida? 

S.L- NÃO.

 6- Você já transmitiu várias Copas do Mundo. Qual foi a mais significativa para você? E por quê?

S.L- ALEMANHA, EM 1974. PELA ORGANIZAÇÃO.

7- Além de repórter e locutor, você também é juiz de futebol? Como é a experiência? Existe alguma situação embaraçosa a qual tenha entrado por apitar um jogo?

S.L- NÃO SOU, FUI. VALEU A EXPERIÊNCIA PARA BENEFÍCIO DA MINHA PROFISSÃO. DEVERIA TER FEITO OUTRAS EXPERIÊNCIAS EM OUTROS ESPORTES. NÃO.

 8- Você é reconhecido pela criação de vários bordões no futebol. De onde vem a inspiração?

S.L- NÃO TENHO A MENOR IDEIA. SURGEM.

 9- Quais seriam as dicas para os que pretendem entrar no jornalismo esportivo?

S.L- SER HONESTO E INDEPENDENTE.


*Entrevista realizada por e-mail.

Um antirromance que incomoda: Namorados para sempre

Falar de amor é sempre difícil. Não para a indústria de Hollywood, afinal, quem nunca assistiu um romance, daqueles cinderela, em que a mocinha se apaixona por um príncipe encantado e no final eles vivem felizes para sempre. Para sempre? Ah, esses hollywoodianos sempre nos fazendo acreditar que o amor não tem espinhos!

Em junho deste ano, precisamente às vésperas do Dia dos Namorados (12), foi lançado, aqui no Brasil, o que muitos pensaram ser mais um típico filme de amor americano. Todos foram pegos de surpresa. Namorados para sempre (veja o trailer no final do post) chocou por abordar de forma tão real, e nem tão bonita, um relacionamento. O filme é daqueles de deixar marmanjo em prantos.

A obra do diretor Derek Cianfrance, conta, de maneira não linear, a trajetória do cativante casal Dean e Cindy, interpretados com maestria por Ryan Gosling e Michelle Williams. No primeiro momento é fácil notar todo o clima de tensão entre os personagens. Aquela parte do relacionamento em que você pensa: onde errei? Paralelamente são exibidos todos os fatos que levam o expectador a descobrir o porquê desse clima na trama.


Namorados para sempre é um mix de todos os sentimentos: amor, ódio, ciúmes, felicidade, enfim, tudo o que um relacionamento normal pode apresentar no passar dos anos. E nas idas e voltas do enredo acabamos por descobrir todas as particularidades desse conto de fadas não real.

E aí você se pergunta: onde está a beleza, então? Cianfrance amarrou a trama de forma a envolver quem assisti. Os diálogos e as expressões, dos protagonistas prendem sua atenção (parênteses para destacar as atuações dos interpretes). Cenas simples tornam-se belas ante a interpretação dos atores. Destaque para o momento em que no meio da rua, Dean toca e Cindy dança ao som de uma, desafinada, mas bela melodia.


Namorados para sempre merece ser visto. Até porque, você tem que descobrir o desfecho dos problemas de convivência dessa vida a dois. O drama incomoda, te faz torcer de formas diferentes no decorrer do tempo. Pode te deixar um pouco triste pelo fato do título sugerir algo que ao assistir perde o sentido. Mas fica a dica!


FICHA TÉCNICA

Diretor: Derek Cianfrance
Elenco: Ryan Gosling, Michelle Williams, Mike Vogel, John Doman, Samii Ryan, Faith Wladyka.
Produção: Lynette Howell, Alex Orlovsky, Jamie Patricof
Roteiro: Cami Delavigne, Joey Curtis, Derek Cianfrance
Fotografia: Andrij Parekh
Duração: 114 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Hunting Lane Films / Silverwood Films
Classificação: 14 anos

PRÊMIOS
- Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator - Drama (Gosling) e Atriz - Drama (Williams)
 - Indicado ao Grande Prêmio do Júri do Festival de Sundance

Trailer oficial:



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